1.  Origem do Azeite

Historicamente, aceita-se que a oliveira seja proveniente da Síria, do Líbano ou mesmo de Israel, mas também há quem defenda que é originária da Ásia Menor e outros do Baixo Egipto ou da Etiópia. Saber mais

2.  O que é o Azeite?

O azeite, extraído apenas por processos físico-mecânicos, sem recurso a qualquer agente químico, é um dos poucos óleos que é comestível após a extração, sem ter que sofrer qualquer tratamento de refinação, desde que tenha qualidade.

A palavra azeite deriva do termo árabe azzail ou az-zait, que em hebraico se exprime por zait e em egípcio por djôit ou zoit e que significa sumo de azeitona (do árabe azzeitun). É pois um sumo de fruta que conserva o aroma, sabor, vitaminas, antioxidantes e todas as propriedades do fruto de que procede. Saber mais

3.  O que é a acidez do azeite?

Uma acidez baixa é um indicador de que todas as etapas foram corretamente executadas, desde as operações culturais no olival durante o ano que permitiram azeitonas sãs, a uma correta maturação e colheita do fruto, extração adequada e eficaz e embalagem e expedição conveniente.  Tal é o caso do Azeite Virgem Extra. Saber mais

4.  E os peróxidos o que são?

O azeite oxida-se com facilidade. A reação de oxidação, nas formas de auto-oxidação ou foto–oxidação, dependem da maior ou menor exposição dos azeites ao ar e à luz, inicialmente com formação de compostos como peróxidos e hidroperóxidos, de curta duração, que se vão quebrar dando origem a compostos químicos pequenos e, portanto, voláteis que no seu conjunto constituem o ranço. Estes compostos absorvem luz com comprimento de onda de 270 nm. Saber mais

6.  Como se avalia a qualidade do azeite?

Naturalmente, se são estes os fenómenos ou reações de degradação, a Qualidade do Azeite vai ser avaliada na base dos seguintes critérios:
  • Acidez ou grau de acidez, expressa em percentagem de ácido oleico;
  • Índice de peróxido, expresso em miliequivalentes de oxigénio por quilograma de azeite;
  • Absorvências no ultravioleta, na gama dos comprimentos de onda de 232 e 270 nanómetros;
  • Análise sensorial, expressa em medianas do frutado e dos defeitos.

A análise sensorial, a prova, é feita por um grupo de provadores selecionados e treinados, o painel, que separa o trigo do joio, ou seja os azeites sem defeito daqueles que tenham defeitos. Saber mais

7.  Quais são os principais tipos de azeite?

Quando se procede à extração dos azeites, obtém-se os Azeites Virgens que, dependendo do estado da azeitona que lhe deu origem e, principalmente, do tempo que mediou entre a colheita e a extração, vão ter qualidades distintas que os dividem nos seus tipos comerciais, aqueles que podemos encontrar à venda. Saber mais

8.  O que são Azeites Virgens?

O Azeite Virgem é todo o azeite obtido a partir do fruto da oliveira, a azeitona, unicamente por processos mecânicos ou físicos, de modo a não alterarem a sua constituição e que não tenham sofrido outras operações para além da lavagem, decantação, centrifugação e filtração. Exclui-se o azeite obtido com solventes, com adjuvantes de ação química ou bioquímica ou por processos de reesterificação e de qualquer mistura com óleos de outra natureza. Saber mais

9.  Azeite Virgem Extra

O melhor azeite! Com acidez livre, expressa em ácido oleico, não superior a 0,8% e "zero defeitos" na prova organolética / sensorial, sendo este o azeite mais saudável e que melhor preserva as qualidades de aroma e sabor com que a Natureza o dotou. Para se conseguir estas características, as azeitonas têm que estar sãs, íntegras e frescas no momento da extração.
O Azeite Virgem Extra é puro sumo de azeitonas frescas!
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10.  Azeite Virgem

O Azeite Virgem tem acidez livre, expressa em ácido oleico, não superior a 2,0%, admitindo ligeiros defeitos na prova. Saber mais

11.  Azeite Lampante

Os azeites que não cumpram com qualquer um dos critérios de qualidade são azeites lampantes (designação que tem a ver com o seu uso para as lamparinas) que vão ser refinados (neutralizados com uma base, descolorados ou branqueados e desodorizados). Da refinação resulta azeite refinado com acidez livre, expressa em ácido oleico, não superior a 0,3%. Saber mais

12.  O que são Azeites DOP?

DOP é a abreviatura de “Denominação de Origem Protegida” que foi a forma administrativa achada mais conveniente para proteger os Azeites Virgens Nacionais pela sua origem e, simultaneamente, valorizá-los comercial e qualitativamente.

As Denominações de Origem só se aplicam aos azeites com identidade própria, os “Azeites Virgens Extra” e “Azeites Virgens”, estes sem defeitos organoléticos. Saber mais

13.  E Azeites de Agricultura Biológica, o que são?

Genericamente conhecidos como “Azeites Biológicos”, são Azeites Virgens resultantes de azeitonas provenientes de olivais em regime de agricultura biológica, nos quais, para além de se avaliar os parâmetros da qualidade, se pesquisam, igualmente, resíduos de pesticidas e adubos químicos. Saber mais

14.  E Azeites de Quinta?

Os Azeites de Quinta, que constam da regulamentação europeia, são produtos alimentares em que todas as operações desde o cultivo das matérias-primas, neste caso olivais, oliveiras e azeitonas, até à embalagem e expedição do produto final, o azeite, são efetuadas na área da exploração agrícola. Saber mais

16.  O que é óleo de bagaço de azeitona?

Da extração dos azeites resulta uma matéria sólida, o bagaço de azeitona, que contém óleo residual que não foi possível extrair pelos processos físico-mecânicos. Este óleo é extraído, na maioria dos casos, por solvente (hexano), o mesmo que é utilizado na extração dos óleos de sementes, e constitui o óleo de bagaço de azeitona bruto. Saber mais

17.  A cor do azeite é importante?

A cor do azeite depende única e exclusivamente do estádio de maturação das azeitonas (a este propósito devemos dizer que todas as azeitonas são pretas, se se deixarem amadurecer totalmente). Quando verdes, os pigmentos predominantes são as clorofilas e, quando mais maduras as azeitonas, as clorofilas vão sendo substituídas por carotenos e xantofilas. Saber mais

18.  Azeite, gordura saudável?

O Azeite Virgem Extra é a gordura mais saudável, já que é a única gordura extraída de frutos frescos. E é saudável, fundamentalmente, por quatro fatores:

  • o equilíbrio entre ácidos gordos saturados, monoinsaturados e polinsaturados que aproximam o Azeite Virgem Extra dos critérios de gordura ideal da Organização Mundial de Saúde;
  • a presença no Azeite Virgem Extra de ácidos gordos essenciais com teores próximos dos existentes no leite materno;
  • os elevados teores de vitaminas lipossolúveis: A, D, E, e K;
  • a riqueza do Azeite Virgem Extra em antioxidantes naturais na forma de tocoferóis e, principalmente, polifenóis.
  • Saber mais

19.  Como entender, escolher e consumir azeite?

A expansão do consumo que o azeite está a conhecer, quer nos países produtores quer, principalmente, naqueles em que há alguns anos não se usava azeite ou apenas se consumia como medicamento, tem a ver, essencialmente, com as suas qualidades dietéticas e, porventura, com a mais-valia que o denominado, na antiguidade, “ouro líquido”, pode aportar à culinária e à gastronomia. Saber mais

20.  Quais as utilizações do azeite?

O cultivo de oliveiras providenciava madeiras para carpintaria e lenha, frutos que eram curados em salmoura e óleos utilizados como combustíveis para iluminação, lubrificantes, perfumes e unguentos para o corpo.

Na Antiguidade:
  • O azeite, alimento rico, era o único meio que os antigos tinham para se alumiar e com ele os gregos ungiam o corpo depois do banho e mantinham os músculos flexíveis, no ginásio.
  • Era o combustível principal com que se queimavam os corpos nas piras funerárias e se derramava depois sobre as cinzas, para as perfumar.
  • Os cremes de beleza eram fabricados a partir de pó de argila amassado com azeite.
  • As massagens regulares do couro cabeludo com uma mistura de azeite, gema de ovo, cerveja e sumo de limão mantinham fortes as cabeleiras.
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21.  E as tibornas, o que são?

Tradicionalmente feitas no lagar mas que podemos experimentar em nossas casas. Não sabe o que é? Trata-se de pão de mistura torrado, com Azeite Virgem Extra e sal ou açúcar amarelo, mas que podem ser enriquecidas com tomate moído, alho e presunto. Saber mais

22.  E fruta com azeite? Não acredita?

Pois então experimente cortar uma laranja às rodelas e temperar com flor de sal, pouco alho muito picadinho, uma erva aromática a gosto e um fio de Azeite Virgem Extra e tem uma entrada agradável e fácil de preparar. E porque não uma sobremesa igualmente com a laranja, um fio de mel e um fio de Azeite Virgem Extra, com ou sem canela, a gosto? Surpreenda os seus amigos e familiares! Saber mais

23.  Quais os cuidados a ter para conservar os azeites em nossas casas?

Com o tempo e, principalmente, com a exposição à luz e a temperaturas elevadas, os azeites, na presença do ar, vão-se oxidando, acabando por ficar rançosos. É por isso que se deve manter os azeites em locais frescos, isentos de odores estranhos, ao abrigo da luz e o menos possível em contacto com o ar. Por exemplo, tê-los em garrafas escuras e não em garrafas incolores e muito menos em garrafão. Saber mais

24.  A importância da embalagem!

A embalagem deve ser escura ou opaca para reduzir, ao máximo, a exposição do azeite à luz. A embalagem deve também proteger o azeite do contacto com o ar, para evitar a oxidação. Saber mais

25.  Qual a embalagem ideal?

Para nós a Bag in Box (BiB) é a embalagem ideal. Embalado em vácuo, de cada vez que se abre a torneirinha o azeite não é exposto ao ar, ao contrário do que sucede de cada vez que se utiliza uma embalagem tradicional. A BiB é também uma ótima protetora da luz.

A garrafa escura também é uma ótima embalagem, protege o produto da luz, mas não evita o contato do azeite com o ar o que faz com que depois de aberta a garrafa, se o seu consumo for demorado, o azeite vai perdendo características.
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